Iniciaram-se quinta-feira, dia 30 de outubro, as inscrições para o processo seletivo 2009 da Guarda Mirim que terminam dia 31. Pais, mães, tios, tias e os entusiasmados jovens compareceram.A fila dobrou o quarteirão e já estava com mais de 300 pessoas quando os portões abriram-se as nove horas, teve mãe que chegou as 4 horas da manhã como é o caso de Regina Mara, mãe de Aissa Caroline de 14 anos, a primeira da fila. Fizemos algumas perguntas a ela:
GM - O que motivou você a chegar tão cedo para fazer a inscrição?
RM - Bom.. Primeiro por que eu trabalho e preciso voltar cedo para o serviço e para garantir a vaga.
GM - Você conhece algum guardinha?
RM - Sim
GM - Qual a imagem que ele passa para você?
RM - De responsabilidade, e querer crescer, e acima de tudo aprender.
GM - Por que você quer que sua filha entre na Guarda mirim.
RM - Eu queria que ela aprendesse mais, conseguir uma oportunidade na vida que eu não tive, que ela seja feliz claro, mas estou pensando no futuro dela.
RM - Eu queria que ela aprendesse mais, conseguir uma oportunidade na vida que eu não tive, que ela seja feliz claro, mas estou pensando no futuro dela.
A expectativa é que nesses dois dias a Guarda Mirim receba mais de 1000 inscrições para preencher as 300 vagas abertas, foi o que nos informou Rinaldo Baptista, administrador da instituição. Ele ainda vai além e explica: “A Guarda Mirim tem a grande preocupação de quantos adolescentes pode atender. O ideal seria a conscientização dos empresários do município para atentarem a Lei 10.097 que determina uma porcentagem obrigatória de menores aprendizes em suas empresas. A colocação dessa cota, consequentemente aumentaria o número de menores aprendizes nas empresas e isso faria que mais candidatos pudessem fazer parte da Guarda Mirim. De 1000 inscrições atender a uma demanda de 300 adolescentes é dizer que muitos não entrarão”.
O recado já está dado aos empresários, gostaria de lembrá-los o quanto é importante que a empresa faça parte de ações sociais, e mais uma vez dizer, É LEI, e como tal deve ser cumprida. O problema da maioria é que só preocupam-se com as regulamentações quando algum fiscal bate à sua porta, só que todos nós somos fiscais de ações sociais, e podemos cobrar dos empresários que conhecemos essa posição legal. Dê uma “alfinetada”, no seu chefe e pergunte se ele conhece essa Lei, esse também é um ótimo trabalho de ação social.
