A Guarda Mirim de Rio Claro esteve presente no I Fórum de Reintegração Social – CAEF Rio Claro, que aconteceu dia 31 de março no Salão Nobre da Prefeitura Municipal.
O tema do Fórum foi:
“De volta à sociedade: Rompendo paradigmas na reintegração social de egressos do sistema prisional”
E teve como palestrantes os senhores
Dr. Alvino Augusto de Sá – Psicólogo, Ronaldo Monteiro – Coordenador de Projetos do CISC Incubadora de Empreendimentos para Egressos e Flávio Augusto Ferrari de Senço- Secretário Municipal de Serviços Públicos de Campinas.
O l Fórum de Reintegração Social, organizando pela equipe técnica da central de Atenção ao Egresso e Família de Rio Claro em parceria com a Prefeitura Municipal de Rio Claro, discutiu acerca da reintegração social de egressos do Sistema Prisional e inserção no mercado de trabalho. Entretanto, para abordar tais assuntos, fez-se necessário problematizar subtemas como: criminalidade, no intuito de compreender o contexto histórico e social que esta se configura na sociedade contemporânea; preconceito, pretendendo desconstruir os estigmas norteadores da minorias sociais, e a partir dessa construção de conhecimentos, atingiu o eixo central do tema proposto que é reintegração e o “programa Pró- egresso”.
A Central de atenção ao Egresso e família é um órgão pertencente à Coordenadoria de reintegração Social e Cidadania da secretaria de administração Penitenciária do Estado de São Paulo. O objetivo do trabalho desenvolvido é mediar o acesso do egresso do Sistema prisional e seus familiares às Políticas Públicas que atendam às suas necessidades básicas, bem como articular a realização de cursos voltados às profissionalização e aperfeiçoamento das habilidades, além do acesso à escolarização e ao mercado de trabalho.
Partindo da análise acerca da realidade do egresso do sistema Prisional, cuja inexistência de políticas Públicas para atender essa demanda, impulsiona - o à reincidência criminal, rompendo com o processo de reintegração social, faz- se fundamental repensar, discutir e propor alternativas de mobilização frente a um modelo de organização social que, mesmo sendo responsável pelas mazelas sociais, reprimi- as, nega –as, culpabiliza as minorias e as descrimina.
“É importante conseguir enxergar a realidade da violência, da negação de direitos e de extrema exclusão social para que não pareça ilusório o processo de “invenção democrática” em desenvolvimento”.(GOIAS, J., 2004).
(texto extraído e adaptado do release enviado pelo l Fórum de Reintegração Social).
